''Estão liberadas no Brasil pesquisas com células-tronco retiradas de embriões humanos. A lei de Biossegurança foi aprovada em março, apesar da movimentação da Igreja e de grupos antiaborto. Os opositores da lei se baseiam na crença de que o ser humano tem alma desde a fecundação, e por isso destruir um embrião é assassinato. Os favoráveis a ela se apóiam no fato de as células-tronco ( que podem se transformar em qualquer tecido do corpo) serem uma chance de cura para vários tipo de doença, de mal de Parkinson à paralisia dos membros''.
Não é a primeira vez, nem de certo vai ser a última, que dogmas religiosos se opõem a pesquisas científicas. As religiões nasceram como uma forma de explicar a natureza aos homens e responder a perguntas difíceis - como de onde viemos, por que chove, o que é um relâmpago, por que as pessoas morrem. Porém, as respostas da religião não costuman mudar com o tempo. As da ciência, sim. A consequência lógica desse descompasso é que muitas questões passaram a ter (no mínimo) duas respostas: a religiosa e a científica. Tendo como tendência esse eterno conflito!
Fernanda Vítor
2°Semestre
Matutino
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