Novos consumidores no mercado brasileiro

Recentes pesquisas sobre o crescimento de renda no Brasil mostram o surgimento de novas classes sociais, com maior poder aquisitivo, desejosas de consumir produtos e serviços, até então, “proibitivos” para elas, e o mais interessante- não estão presas a padrões tradicionais. Segundo Marcelo Neri, Coordenador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getulio Vargas, “essa nova classe A/B não tem um padrão de consumo definido. Ela está aberta a experimentações. É um momento marcante na vida dessas pessoas, em que são construídos novos hábitos e fidelidade às marcas”.

Com base nessa informação, surgem muitas perguntas e reflexões sobre essa nova realidade como: Com relação ao consumo de produtos relacionados à moda, como será o comportamento desses novos clientes?  Quais serão os novos desejos e emoções? E o mercado de luxo no Brasil com a democratização do consumo de luxo, como se posicionará para atender a esses novos consumidores? Somam-se a isso as transformações sociais que, mesmo com a Internet e as redes sociais, valorizam cada vez mais a individualidade e a liberdade.  Assim, penso que os produtos e serviços, especialmente os de moda, precisarão ser diferenciados, para que os novos clientes possam fazer inúmeras propostas e se sentirem exclusivos, ao mesmo tempo, de excelente qualidade para que possam atender as suas exigências. As empresas precisarão criar estratégias, como campanhas publicitárias dirigidas a esse público, atendimento personalizado, facilidades na hora da compra (muitos não tem contracheque, são autônomos, por exemplo), para que o novo cliente passe a ter fidelidade a sua marca.